Ter uma reserva de emergência é o primeiro passo para ter uma vida financeira equilibrada e tranquila, pois evita que você precise recorrer a dívidas caras, como cheque especial ou cartão de crédito, em caso de imprevistos. Além disso, ela permite que você invista em produtos de longo prazo com mais rentabilidade, sem comprometer o seu fluxo de caixa mensal.
Como criar uma reserva de emergência em dois passos?
Para criar uma reserva de emergência, você precisa seguir dois passos:
1. Definir o valor ideal da sua reserva
2. Escolher onde investir a sua reserva
Definir o valor ideal da sua reserva
O valor ideal da sua reserva de emergência depende do seu perfil e das suas despesas fixas mensais. Uma regra geral é multiplicar as suas despesas fixas por um período entre 6 e 12 meses. Por exemplo, se você gasta R$ 3 mil por mês com aluguel, contas, alimentação, transporte e outras necessidades básicas, a sua reserva de emergência deve ser entre R$ 18 mil e R$ 36 mil.
Esse valor deve ser suficiente para cobrir os seus gastos essenciais por um tempo razoável, caso você fique sem renda ou tenha uma redução dela. Você pode ajustar esse valor de acordo com a sua segurança no emprego, a sua renda variável, o seu número de dependentes e outros fatores.
Escolher onde investir a sua reserva
A escolha do investimento para a sua reserva de emergência deve levar em conta três critérios: segurança, liquidez e rentabilidade.
- Segurança: o investimento deve ter baixíssimo risco de perda ou calote, pois você não pode se dar ao luxo de perder dinheiro em uma situação de emergência.
- Liquidez: o investimento deve permitir o resgate rápido e fácil do dinheiro, pois você não sabe quando vai precisar dele.
- Rentabilidade: o investimento deve render pelo menos acima da inflação, para evitar que o seu dinheiro perca poder de compra ao longo do tempo.
Algumas opções de investimentos que atendem a esses critérios são:
- Tesouro Selic: é um título público que rende a taxa básica de juros da economia (Selic) e pode ser resgatado a qualquer momento sem risco de perda.
- CDBs com liquidez diária: são títulos emitidos por bancos que rendem um percentual do CDI (taxa que acompanha a Selic) e podem ser resgatados a qualquer momento sem risco de perda. Além disso, contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira.
- Fundos DI: são fundos de investimento que aplicam em títulos públicos e privados atrelados à Selic ou ao CDI e permitem o resgate em até um dia útil. No entanto, cobram taxa de administração e podem ter rentabilidade menor que os CDBs.
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Conclusão
Criar uma reserva de emergência é fundamental para ter tranquilidade financeira e evitar dívidas em caso de imprevistos. Para isso, basta seguir dois passos: definir o valor ideal da sua reserva e escolher onde investir a sua reserva.
Espero que este post tenha sido útil para você. Se você gostou, deixe um comentário abaixo e compartilhe nas suas redes sociais. Até a próxima! 😊
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